Ritual, identidade e tecnologias
Coordenador: Francirosy Ferreira (prodoc/IA/UNICAMP)
Debatedor: Beatriz Perrone Moisés (professora DA/USP)
Coordenador: Francirosy Ferreira (prodoc/IA/UNICAMP)
Debatedor: Beatriz Perrone Moisés (professora DA/USP)
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer
Resumo
Através de três processos judiciais tramitados na Bahia entre 1998 e 2003, nos quais pessoas requereram a alteração de seu registro civil por considerarem seus pré-nomes impróprios para identificar o sexo que declaravam possuir, analiso como operadores do direito lidaram com regras jurídico-procedimentais relativas à definição de identidades sexuais e de gênero e observo quais argumentos sócio-psico-culturais e clínico-científicos entraram em cena.
Teoricamente, tento explorar o potencial de certas reflexões de Turner, Schechner e Tambiah para sistematizar peculiaridades de performances rituais no campo jurídico-brasileiro, bem como algumas idéias de Bauman, Sherzer e Ong para pensar audiências judiciais enquanto narrativas orais socialmente privilegiadas, através das quais redes de violências podem ser acompanhadas.
Palavras-chave: alteração judicial de pré-nomes; identidades sexuais e de gênero; performances rituais no campo jurídico brasileiro.
Teoricamente, tento explorar o potencial de certas reflexões de Turner, Schechner e Tambiah para sistematizar peculiaridades de performances rituais no campo jurídico-brasileiro, bem como algumas idéias de Bauman, Sherzer e Ong para pensar audiências judiciais enquanto narrativas orais socialmente privilegiadas, através das quais redes de violências podem ser acompanhadas.
Palavras-chave: alteração judicial de pré-nomes; identidades sexuais e de gênero; performances rituais no campo jurídico brasileiro.
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