O jogo, a Festa e o Liminóide
Coordenador: Ana Lucia Ferraz (pós-doutor DA/USP)
Debatedor: Sylvia Caiuby Novaes (professora DA/USP)
Coordenador: Ana Lucia Ferraz (pós-doutor DA/USP)
Debatedor: Sylvia Caiuby Novaes (professora DA/USP)
John Cowart Dawsey
Resumo
Este ensaio se apresenta como um canteiro de obras benjaminiano. A justaposição de figuras aparentemente distantes em relações bruscas e surpreendentes talvez provoque estranhamento. Mas, as afinidades são reveladoras. Nos remoinhos dos estudos de Michael Taussig, busco uma composição teórica em contraponto: de um lado, Victor Turner e Clifford Geertz, cujos escritos nos levam a pensar possivelmente numa espécie de paradigma do teatro dramático na antropologia, e, de outro, duas figuras às margens da antropologia e do teatro dramático - Walter Benjamin e Bertolt Brecht. A força gravitacional do ensaio se encontra nessas margens, especialmente na obra fragmentada de Benjamin. Trata-se de um ensaio por uma antropologia benjaminiana, que se organiza em torno de três alegorias: 1) espelho mágico; 2) estilhaçamento; e 3) lampejos. O percurso não deixa de sugerir a forma de um rito de passagem insólito: a passagem para uma condição de passagem.
Palavras-chave: Walter Benjamin, Bertolt Brecht, Victor Turner, e Clifford Geertz
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