O jogo, a Festa e o Liminóide
Coordenador: Ana Lucia Ferraz (pós-doutor DA/USP)
Debatedor: Sylvia Caiuby Novaes (professora DA/USP)
Coordenador: Ana Lucia Ferraz (pós-doutor DA/USP)
Debatedor: Sylvia Caiuby Novaes (professora DA/USP)
Carolina de Camargo Abreu caroldca@usp.br
Resumo
Este texto procura explorar como o conceito de performance, discutido por Victor Turner e Richard Schechner, mostra força analítica para um reflexão antropológica sobre a prática das festas raves. Discute as definições tradicionais de espetáculo, teatro e ritual, a fim de considerar como o festejar rave vale-se destas idéias - e de algumas de suas técnicas - para a construção de um universo paralelo. Universo Paralello, Trancendence, Secret Garden, Terra do Nunca, Avonts no País das Maravilhas, Psychedelic Ritual são alguns dos títulos dados a festas raves.
Atento a sugestões sussurradas por escritos de Walter Benjamin, este trabalho procura também compreender a peculiaridade histórica desta prática. Como um “parque de diversões” de final de semana, o festejar rave apropria-se de tecnologias eletrônicas, químicas e formas de arte contemporâneas para intensificar a força de imagens míticas e arcaicas da sociedade que a criou.
Palavras-chave: Festa, rave, antropologia benjaminiana.Situação:trabalho em processo, próximo à qualificação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário